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Imagem da Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS): Infecções de Sítio Cirúrgico (ISC)


As Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) são as maiores causas de morbidade (adoecimento) e mortalidade, e preveni-las são fundamentais dentro das instituições de saúde e essenciais para a segurança do paciente. Para que isso ocorra, são adotadas medidas a serem seguidas criteriosamente e acompanhadas para que haja melhoria contínua da assistência prestada.

A Anvisa elabora diretrizes para o controle das IRAS, desenvolvendo ações por meio da Gerência de Vigilância e Monitoramento em Serviços de Saúde (GVMS) e Gerência Geral de Tecnologias em Serviços de Saúde (GGTES).
 
No Brasil existem algumas Leis e Portarias que determinam a obrigatoriedade de manutenção dos programas de controles das IRAS, bem como as definições dos níveis de gestão do SUS (por meio das Portarias), são elas Lei 9.431/1997 e Portaria 2.616/1998
 

Nesse sentido, as Infecções de Sítio Cirúrgico (ISC), ocorrem no pós-operatório, e pode levar até 30 dias após o procedimento sem implante e 90 dias pós procedimento com implante. A ISC é um dos principais riscos nas instituições de saúde devido às complicações, prolongando o tempo de internação com morbidade e por vezes mortalidade, elevando os custos das instituições e para os pacientes.
 
De acordo com o Protocolo de Atenção à Saúde, onde menciona uma estimativa mundial anual de 234 milhões de pessoas submetidas à procedimentos cirúrgicos, com taxas de complicações de 3% a 17%. Este artigo relata ainda que há registros anteriores que 7 milhões de pacientes obtiveram complicações nas abordagens cirúrgicas, destas complicações evidenciadas 50% eram evitáveis.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) vê este tema como um problema grave de saúde e cita como um grande desafio mundial. Seguindo nessa vertente de prevenção, cria o programa “Cirurgia Segura Salvam Vidas”, com o objetivo de despertar atenção do profissional e o comprometimento para uma melhoria na segurança de assistência ao paciente.

O primeiro dado deste primeiro desafio global, foi a Higienização das Mãos. Já o segundo desafio global em primeiro lugar está a prevenção das infecções de sítio cirúrgico.
 

Nas próximas linhas conheça os produtos combinados nas devidas práticas para prevenir este problema nocivo à saúde dos pacientes.  
 
 

A importância de combater às IRAS e ISC


Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde são perigosas e podem causar muitos danos ao paciente e ainda levar à óbito, de acordo com dados da OMS, cerca de um milhão de pessoas morrem em decorrências das IRAS, no Brasil, a taxa destas infecções chega a comprometer quase 15% das internações causado por diversos microorganismos e falhas nos processos.
A  Lei nº 11.723/2.008, instituiu uma data conscientizar a ação de prevenir e controlar as IRAS no Brasil.
 
Um estudo realizado em um hospital em Sumaré no interior de São Paulo, investigou o perfil por meio dos prontuários e teve como resultado óbitos que estavam associados às IRAS (56%). Os microorganismos frequentemente mais encontrados foram Staphylococcus aureus (25%) associado às pneumonias e infecção de corrente sanguínea.
 
As IRAS e ISC são eventos adversos frequentes na prestação de assistência ao paciente, é um grave problema global. Causam aumento das mortes e prejuízos à vida do paciente sob um contexto geral, danos à saúde física e psicológica, prejuízos sociais e econômicos.
Para as instituições de saúde também é gerado ônus financeiros e problemas na estruturação, sendo um desafio para a saúde pública.
Por isso, é fundamental à adoção de boas práticas, adequar processos de acordo com o que é preconizados pelos órgãos fiscalizadores competentes, e claro, monitoramento constante.
 
 

Higienização das mãos


O ato de higienização das mãos é comprovadamente a forma mais eficaz na prevenção das IRAS. Os profissionais de saúde das instituições de saúde devem realizar essa prática em todos os momentos da assistência ao paciente. Os 5 momentos para a Higienização das mãos são as 5 melhores oportunidades na hora de cuidar do paciente, são elas:   
 
  1. Antes do contato com o paciente;
  2. Antes da realização de procedimento assépticos;
  3. Após o risco de exposição a fluídos corpóreos;
  4. Após contato com o paciente;
  5. Após contato com as áreas próximas ao paciente.
 
Em todo o ato de cuidados ao paciente deve-se respeitar estes momentos, realizando a técnica adequada com o tempo adequado associado ao produto correto para cada prática.
Por isso, o profissional deve receber orientações e contar com produtos de qualidade para a higienização das mãos para que haja uma melhor adesão.
 
A escolha de produtos profissionais de qualidade especialmente elaborados para as equipes de saúde, com formulações que além de garantir a antissepsia eficaz das mãos, cuidam a da pele. É importante que esta escolha seja bem pensada pois um produto que causa danos à pele dos profissionais pode gerar a não adesão das práticas de higiene de mãos, elevando nas taxas de IRAS.
 

Preparações alcoólicas pré-cirúrgicas

 

A antissepsia cirúrgica das mãos/antebraços objetiva a prevenção da ISC, eliminando a microbiota transitória e reduzindo a residente.

As soluções alcóolicas para o preparo cirúrgico da pele dos profissionais cirurgiões, têm amplo espectro de ação para diversos microorganismos sem deixar resíduos, com um diferencial de facilitar a rotina sem perder a qualidade da antissepsia.

Esses produtos contêm comumente base alcoólica em sua composição que causa morte por desnaturação celular (etílico ou isopropílico) algumas associadas a algum outro agente para potencializar o efeito antisséptico e ainda garantir efeito residual.
 
Outro fator que temos que apontar é o cuidado da pele dos profissionais, o uso de escovas é desencorajado devido às lesões causadas na pele.

As preparações alcoólicas são recomendadas pela OMS e pelo Centers of de Disease Control and Prevention (CDC) com a justificativa de eficácia antimicrobiana, visar a saúde da pele, facilidade na aplicação, redução de custos/tempo e ainda favorecer ao meio-ambiente por não gerar descarte de resíduos em alta quantidade como as escovas.
 
Um artigo publicado pela Revista da Escola de Enfermagem da USP, uma revisão sistemática compara as técnicas dos preparos da solução alcoólica com a técnica tradicional, cita que há evidências científicas de segurança das preparações alcoólicas para a antissepsia cirúrgica das mãos. Ressalta ainda, que um diferencial é a rápida ação e excelência na atividade antimicrobiana contra Gram +, Gram -, fungos, vírus e micobactérias.
 
 

Opticare SS – Antisséptico Alcoólico Instantâneo

 
Conheça o Opticare SS Surgical Scrub, especialmente elaborado para realizar o preparo da pele dos profissionais cirurgiões de forma segura e eficaz.

Opticare SS conta com uma formulação de álcool etílico 70% associado ao PHMB – biguanida polimérica e propriedades hidratante e antioxidantes, como por exemplo, D Pantenol e Vitamina E.

Um fator diferencial é a dispensação em formato de espuma, que proporciona conforto, facilidade e permite que o profissional consiga visualizar as áreas da pele que estão sendo abrangidas com a técnica.

Além de ser eficaz com laudos comprobatórios para vírus, fungos e bactérias multirresistentes, o produto conta com um efeito residual de 12 horas.
 
 
Consulte a Recommed e conheça as soluções para auxiliar sua instituição de saúde no combate às IRAS e ISC.
 

 
Referências:


https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/seguranca_paciente_cirurgias_seguras_guia.pdf

https://www.saude.df.gov.br/documents/37101/0/Protocolo+de+Seguran%C3%A7a+do+Paciente_Cirurgia+Segura.pdf/90642392-ca58-4b1c-7420-01c4088f190f?t=1659545291730

https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/noticias-anvisa/2023/saiba-mais-sobre-prevencao-e-controle-de-infeccoes-relacionadas-a-assistencia-a-saude

https://fundahc.org.br/n/3750-infeccao-hospitalar-e-grave-e-leva-a-obito-saiba-como-prevenir

https://www.scielo.br/j/reben/a/HQ3WB7hGg9ZLFHNw7WZfYtw/?lang=pt

file:///C:/Users/Ana%20Paula/Downloads/33631-Article-377677-1-10-20220825.pdf