Biofilmes nas superfícies, um grande desafio.

Sabemos que as superfícies dos ambientes hospitalares podem ser grandes reservatórios de diversos tipos de microrganismos, inclusive os multirresistentes.

Pacientes contaminados ou infectados podem disseminar nas superfícies esses patógenos, isso ocorre por exemplo, quando existe compartilhamento de objetos que não estão limpos e desinfetados ou ainda pelas mãos das equipes multiprofissionais.

Essa combinação de fatores pode gerar a infecção cruzada.

Nos EUA os microrganismos mais comumente encontrados nas superfícies são Enterococcus resistente à vancomicina (VRE) e Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA) que podem permanecer por meses nos ambientes.

Mas também temos apontamentos em estudos onde P.aeruginosa, C. difficile e A. baumannii são as maiores contaminadoras nos ambientes de UTI.

Os biofilmes que também estão presentes nos ambientes, inclusive os hospitalares, são responsáveis por IRAS, segundo o Departamento de Microbiologia, Imunologia e Parasitologia UFRGS, relatam que o Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos (NIH) informaram que 80% de todas as Infecções mundiais estão associadas à biofilmes.

Diante disso, é de extrema importância um olhar mais cauteloso para a limpeza e desinfecção dos ambientes e superfícies para Prevenção e Controle das Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS).

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Qual a Relação da limpeza com Biofilme?

Para iniciar esse tema vamos abordar o início de tudo, com a Teoria de Florence Nightingale, que durante a Guerra da Crimeia evidenciou a falta de higiene do ambiente e associou às doenças que acometiam os soldados que resultavam em mortes.

A Teoria Ambientalista de Florence, constatou na época formas de reduzir o número de mortes colocando em prática a sua visão singular.

Proporcionou para os ambientes limpeza, circulação de ar e luz, tornando-o mais salubre.

Com esta teoria reduziu as taxas de seu hospital militar de 42,7% para 2,2%.

As intervenções de limpezas direcionadas nos ambientes reduzem as taxas de transmissão dos microrganismos.

O incentivo à adesão dos protocolos também são fatores impactantes para se obter bons resultados.

Falando um pouco de Biofilme

O que é biofilme?

Biofilme são comunidades de microrganismos de uma única ou múltiplas espécies aderidas entre si e à uma superfície.

São envolvidas por uma camada polissacarídica, essa matriz de polissacarídeos muito resistente é produzida pelos próprios microrganismos para aumentar as chances de sobrevivência, isso dificulta a penetração de saneantes germicidas.

Entenda o ciclo de vida e a formação dos Biofilmes nas superfícies:

Como podemos observar na ilustração abaixo, no “biofilme maduro” há um aglomerado de células, ou seja, colônia madura super populada, deste modo, torna-se inviável para elas, tendo a necessidade de migrar para a formação de uma nova colônia.

Deste modo, algumas células de microrganismos se desprendem como podemos observar na etapa “Liberação de células”.

No ato que estão liberadas de sua colônia, temos a fase “Células Planctônicas”, neste momento, elas estão mais vulneráveis à ação de agentes germicidas, mas não sabemos quando são esses momentos pois não são visíveis, sendo assim, se faz necessário que tenhamos em nossos processos, germicidas competentes para combater os biofilmes independentemente do estágio em que ele esteja.

Na fase “Início do QS” temos o início de uma nova colônia seguido por “Agregados ou micro colônias”.

Os biofilmes podem associar-se à pele, mucosas, equipamentos/instrumentos e implantes.

Como prevenir e combater o biofilme?

Para a prevenção e combate ao biofilme requer um protocolo de cuidados que vão desde higiene das mãos até limpeza e desinfecção de ambientes e superfícies.

Esses processos requerem atenção, orientação e monitoramento constantes, e claro, padronizar equipamentos e saneantes eficientes e eficazes.

Só conseguiremos reduzir os microrganismos dos ambientes e superfícies mediante a uma limpeza adequada e por consequência desinfecção para que isso ocorra a instituição tem que estar atenta às exigências dos órgãos competentes, padronizando processos que atendam às necessidades de cada setor e investindo em equipamentos e saneantes de qualidades aprovados pela Anvisa com comprovação microbiológica por mio de laudos.

Os processos precisam estar claros para as equipes que realizam a higiene do hospital, treinamentos constantes de limpeza profissional para ambientes de saúde.

Nesse sentido, devemos orientar as equipes multiprofissionais que estão envolvidas nos processos de limpeza e desinfecção, realizando a concorrente/terminal/manipulação dispositivos e aparelhos.

Eficiência e Eficácia no Combate e Prevenção ao Biofilme

O Optigerm é um germicida hospitalar de amplo espectro de ação, tem ação biocida para Gram+, Gram-, fungos, micobactérias, vírus e esporos.

O Optigerm é capaz de combater o biofilme pois conta com agentes em sua formulação que são capazes de penetrar as camadas polissacarídica do biofilme, deixando os microrganismos vulneráveis aos germicidas pois há o extravasamento do citoplasma, ocorrendo assim um colapso.

As superfícies que são limpas e desinfectadas pelo Optigerm tornam os ambientes desfavoráveis para a deposição celular, tornando-a inóspita para a formação de biofilmes

Educação e Capacitação

Educar as equipes sobre o tema prevenção e controle das IRAS é muito importante que para eles entendam de fato o que é, como prevenir para que tenham a dimensão da importância de todos os protocolos.

Outro ponto importante é a capacitação sobre as atividades que vão exercer, treinamentos detalhados de processos, tudo deve estar claro e de fácil entendimento, adaptando a linguagem para cada tipo de público.

Contar com as empresas parceiras é um ponto positivo, a Recommed auxilia os clientes nesta ação, treinando as equipes multiprofissionais sobre a utilização dos produtos.

Explicando de forma detalhada a finalidade e modo de utilização para que todos possam utilizar todos os produtos de forma consciente e adequada.

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